Para quem é contra o Ensino Religioso

Enquanto não se entende o objeto de estudo desse componente curricular, não se chega a uma compreensão adequada, e, assim, continua-se a pensar que se promove algum tipo de doutrinação junto aos estudantes. 

Nada mais precipitado.

Quando a lei aponta o objeto de estudo do Ensino Religioso (o fenômeno religioso e a religiosidade) pretende provocar o estudo de uma dimensão humana fundamental, tanto quanto a biologia, física, química, história, metemática, enfim. 

Há um MUNDO religioso fora dos muros da escola que precisa ser pedagogicamente abordado e aprofundado. Sem isso, a omissão de educadores poderá dar maior margem para que a experiência religiosa (que é extremamente poderosa!) se dê em ignorantes que viram fanáticos ou indiferentes, sem muita informação para busca do equilíbrio.

Isso quando não se dá em mentes doentes, como tragicamente ocorreu na escola Tasso da Silveira. As consequências de um conhecimento pífio da fenomenologia religiosa podem, às vezes, ser muito mais desastrosas que não saber ler ou fazer conta.

Desconhecer a dimensão religiosa (não confessional!!!) do humano é fragmentá-lo e, portanto, reduzi-lo. A ciência cartesiana tem essa tendência, mas graças a Deus e ao ser humano, já vem sendo absorvida e superada.

Na raça e na paz Dele,
J. Braga.

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