Informação em Marketing: O fim da Pesquisa

Na revista GALILEU de janeiro, uma entrevista com a psicóloga CORDELIA FINE, sentando o pau no que ela chama de sexismo, ou comportamento sexista de muitos cientistas. E que, segundo ela, é o principal responsável pela alimentação de alguns preconceitos nas comparações que se faz entre homens e mulheres. E, conclui, “Não conhecemos uma única sociedade que tenha conseguido acabar totalmente com o sexismo, mas acredito que sim. Quer dizer, haveria tanto homens quanto mulheres engenheiros, escritores, matemáticos, bons motoristas…”. E é contundente quando acusa os responsáveis ou contratantes das pesquisas, “Dados que não confirmem a tese original do pesquisador são ignorados…”.


Mas não é por essa razão, críticas como as de CORDELIA, que a pesquisa tal como conhecemos perdeu sentido, significado, razão de ser; seu definhar deve-se exclusivamente a moeda tempo. Os métodos tradicionais e consagrados não atendem mais a nova realidade do mundo, onde, por uma série de fatores, muito especialmente por limitações de tempo, o consumidor vem revelando mudanças sistemáticas e de tempo limitado em seus comportamentos. E aí, quando a pesquisa é concluída, e seus resultados apresentados, o consumidor já “está em outra”. Ou seja, muito rapidamente as pesquisas se assemelham mais a autópsias do que a bússolas.

Isso posto, e devidamente consagrada e reconhecida pelos ótimos serviços prestados, sai de campo a velha, boa, tradicional e confiável pesquisa de mercado, e entra em seu lugar o compromisso indeclinável das empresas de MONITORAREM, 48 horas por dia – 24 no analógico e 24 no digital – o comportamento de seus suspects, prospects e clients; de todos os seus concorrentes. E, simultaneamente, monitorarem, 48 horas por dia – 24 no analógico e 24 no digital – o ambiente Político, Econômico, Social e Tecnológico, e todos os seus derivativos. E esse conjunto de providências, vem sendo batizado por algumas empresas de INTELIGÊNCIA DE MERCADO.

Muito mais que um arsenal de ferramentas, ou métodos consagrados, caracteriza-se por um processo permanente e exaustivo da busca, organização e análise da informação, depois e com o aditivo da sensibilidade, conhecimento e senioridade dos que a processam, convertê-la em ouro puro; quer na forma de INTELIGÊNCIA, quer na forma de INSIGHTS.

Enquanto se alimentam discussões como a proposta por CORDELIA FINE, o mundo gira, a Luzitana roda, e o consumidor alucina. Será que vale a pena continuar tirando fotografia ainda pelo processo convencional?

Fonte: www.madiamundomarketing.com.br
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Itálicos e Negritos nossos.

Na raça e na paz Dele,
J. Braga.

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